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Estadão reafirma veracidade do conteúdo sobre ameaça do ministro da Defesa

A ameaça do ministro da Defesa, Braga Netto, enviada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e revelada em reportagem do Estadão,

A ameaça do ministro da Defesa, Braga Netto, enviada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e revelada em reportagem do Estadão, de que sem voto impresso e auditável não haverá eleições em 2022 causou grande repercussão.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso publicou na sua conta no Twitter que entrou em contato com Arthur Lira e com Braga Netto: “Conversei com o Ministro da Defesa e com o Presidente da Câmara e ambos desmentiram, enfaticamente, qualquer episódio de ameaça às eleições. Temos uma Constituição em vigor, instituições funcionando, imprensa livre e sociedade consciente e mobilizada em favor da democracia”.

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, também no Twitter não deixou claro se a ameaça realmente existiu. “A despeito do que sai ou não na imprensa, o fato é: o brasileiro quer vacina, quer trabalho e vai julgar seus representantes em outubro do ano que vem através do voto popular, secreto e soberano”. E complementou em uma segunda postagem: “As últimas decisões do governo foram pelo reconhecimento da política e da articulação como único meio de fazer o País avançar”.

O Ministério da Defesa divulgou uma nota negando que o ministro Braga Netto fez ameaças através de um interlocutor. “Em relação à matéria publicada em veículo de imprensa, no dia de hoje, que atribui a mim mensagens tentando criar uma narrativa sobre ameaças feitas por interlocutores a Presidente de outro Poder, o Ministro da Defesa informa que não se comunica com os Presidentes dos Poderes, por meio de interlocutores”. Confira aqui a nota da Defesa, na íntegra.

O Estadão confirma as informações e através do diretor de jornalismo do Grupo Estado, João Caminoto, usou as redes sociais para reafirmar a veracidade do conteúdo publicado. “Diante das diversas reações, considero importante reafirmar na íntegra o teor da reportagem publicada hoje no Estadão sobre os diálogos do ministro da Defesa. O compromisso inabalável do Estadão segue sendo a qualidade jornalística e o respeito ao Estado de Direito”, escreveu.

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