Novak Djokovic foi deportado da Austrália neste domingo (16) depois que o tribunal federal rejeitou a tentativa do tenista número 1 do mundo de restaurar seu visto e disputar o torneio.
O atleta sérvio foi visto embarcando em um voo da Emirates de Melbourne para Dubai horas depois que o tribunal rejeitou sua contestação à decisão do ministro da imigração australiano, Alex Hawke, de cancelar o visto. O voo partiu pouco depois das 22h30, hora local.
Hawke cancelou o visto na sexta-feira (14) com base que a presença de Djokovic na Austrália poderia provocar “agitação civil”, já que ele é um “símbolo do sentimento anti-vacinação”. E no domingo, o juiz James Allsop anunciou que o tribunal rejeitou por unanimidade o pedido de Djokovic, com os custos a serem pagos pela estrela do tênis.
Allsop explicou que a decisão do tribunal não refletiu sobre “os méritos ou sabedoria da decisão”, mas sim se era tão irracional a ponto de ser ilegal. As razões completas seguirão em uma data posterior.
A decisão é um grande revés para a busca de Djokovic pela conquista da 10ª coroa do Aberto da Austrália e o recorde do 21º título de Grand Slam.
Em um comunicado, Djokovic disse estar “extremamente decepcionado” com a decisão, reconhecendo que isso significa que ele “não pode ficar no país e participar do Aberto da Austrália”.
“Respeito a decisão do tribunal e vou cooperar com as autoridades competentes em relação à minha saída do país”, disse. “Estou desconfortável que o foco das últimas semanas tenha sido sobre mim e espero que agora todos possamos nos concentrar no jogo e no torneio que amo.
“Gostaria de desejar aos jogadores, dirigentes do torneio, funcionários, voluntários e fãs tudo de bom para o torneio.”
Djokovic disse que pretendia tirar algum tempo para “descansar e se recuperar” antes de fazer qualquer comentário.