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CPI aprova quebras de sigilos de Barros e Wassef

Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa da reunião da Comissão Intergestores Tripartite, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A CPI da Pandemia aprovou nesta quinta-feira (19) a quebra de sigilo fiscal do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara e do advogado Frederico Wassef, que teria recebido recursos da Precisa Medicamentos. Também foi aprovado a quebra de sigilo de usuários de redes sociais que podem estar disseminando fake news.

Os senadores aprovaram ainda, antes do depoimento do sócio proprietário da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, mais pedidos de informações sobre o Instituto Força Brasil, presidido pelo coronel da reserva Helcio Bruno. Ao todo, 187 requerimentos foram aprovados na comissão.

A aprovação se deu um dia após Ricardo Barros ter sido incluído na lista de investigados da CPI da Pandemia pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL). Sobre Wassef, senadores querem apurar se o advogado teve algum envolvimento no processo de aquisição de vacinas contra a Covid-19.

Nos pedidos, o parlamentar destacou que Wassef e Barros “possuem registros de passagens de recursos e/ou relacionamentos comerciais com origem ou destino na empresa Precisa — Comercialização de Medicamentos LTDA., seus sócios, familiares destes e outros investigados por esta CPI”.

Senadores pediram à Receita Federal a relação de empresas das quais Barros e Wassef participaram nos últimos cinco anos, incluindo eventuais sociedades anônimas.

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A Precisa teria intermediado a compra pelo governo federal da vacina Covaxin, desenvolvida pela empresa indiana Bharat Biotech.

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