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Bolsonaro comemora interrupção dos testes da CoronaVac

Teste da vacina contra a doença de coronavírus (COVID-19) na Tailândia

Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interromper os estudos clínicos da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, nesta segunda-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), respondeu com ironia um comentário na sua rede social.

Segundo a Anvisa, a interrupção se deu por conta de um “evento adverso grave” durante a fase de testes da vacina. Em nota, o Butantan informou que “foi surpreendido” pela decisão. Em entrevista à TV Cultura, o diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou que a Anvisa foi notificada de um óbito não relacionado com a vacina. Ele negou que a morte possa ser classificada como um evento adverso. “Como são mais de 10 mil voluntários neste momento, pode acontecer um óbito”, afirmou. “Ocorreu um óbito, que não tem relação com a vacina. Portanto, não existe nenhum motivo para interrupção do estudo clínico”

O comentário de Bolsonaro foi feito em resposta a uma pessoa que o perguntou, no Facebook, se o Brasil iria comprar a vacina CoronaVac caso ela fosse considerada segura.

O presidente compartilhou uma notícia sobre a interrupção dos testes. “Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”.

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