Após anunciar que desistiria da candidatura à presidência, João Doria é pressionado por aliados e mantém sua corrida eleitoral pelo Planalto. Doria anunciou que desistiria do governo do estado de São Paulo após reunião com aliados no Palácio dos Bandeirantes.
A informação de intenção de desistência foi anunciada mais cedo pelo seu vice Rodrigo Garcia. João Doria havia avisado aos aliados que anunciaria a desfiliação com o PSDB e acusou caciques do partido de o terem traído e forçado sua decisão.
Após decisão, pessoas próximas a Rodrigo, chamaram Doria de “traidor” e “moleque”. João Doria não apresentava crescimento nas pesquisas de intenção de voto e já havia anunciado, inclusive, uma viagem pelos estados do nordeste.
Pressão
O PSDB pretende lançar Rodrigo Garcia ao governo de São Paulo e a permanência de Doria no cargo desidrataria a campanha.
Segundo o site G1, a ideia desse grupo era, segundo aliados de Doria, esperar o Dória deixar o cargo para só então iniciar formalmente o movimento para sagrar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite candidato à presidência. Isso deixaria Doria sem mandato e sem candidatura ao Planalto.
Após a ameaça de Doria vir à tona, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, divulgou uma nota em que reafirmou que João Doria é o nome do partido na disputa pelo Planalto em 2022. Além disso, tucanos foram até o Palácio dos Bandeirantes – sede do governo paulista – pressionar o governador para manter o que havia sido combinado.