Ícone do site Bahia Pra Você

Vítima de Covid-19, morre Tarcísio Padilha aos 93 anos

Morre nesta quinta-feira (09) o escritor e professor de filosofia Tarcísio Padilha, aos 93 anos, vítima da Covid-19. Padilha era integrante da Academia Brasileira de Letras

O escritor e professor de filosofia Tarcísio Padilha, 93 anos, morreu nesta quinta-feira (9), vítima de Covid-19. Padilha era integrante da Academia Brasileira de Letras desde 1997 e da qual foi presidente entre 2000 e 2001. Com a morte do escritor, já são cinco as vagas abertas na ABL.

Tarcísio Padilha nasceu em 17 de abril de 1928 na capital do Rio, filho de Raymundo Delmiriano Padilha e de D. Mayard Meirelles Padilha.

Era bacharel em Filosofia e Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); diplomado em Ciências Sociais pelo Instituto de Direito Comparado da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, diplomado pela Escola Superior de Guerra; licenciado em Filosofia pela Universidade Federal Fluminense e doutor em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Tarcísio foi professor da Universidade do Estado do Rio (UERJ), da PUC-RIO e da Universidade Santa Úrsula.

Nota da ABL

“A Academia Brasileira de Letras perde hoje uma de suas figuras mais queridas e admiradas: o filósofo, professor e escritor Tarcísio Padilha. Foi presidente da ABL e de inúmeras e prestigiosas instituições internacionais. Tarcísio participou da criação de universidades, fundou cátedras, cursos de pós-graduação, conquistando amigos e discípulos. Foi reconhecido como filósofo da esperança não porque a estudou, mas porque soube aplicá-la com sabedoria na sua mundivisão. Ex-presidente da sociedade internacional de filósofos católicos, foi amigo dos últimos Papas, sobretudo de João Paulo II. Tarcísio encarnou a filosofia da hospitalidade e da acolhida, pondo em prática o ideal de Panikkar: o “diálogo dialogante”. Absoluta liberdade, sem precondições, sem espaço para a colonização do Outro. Tarcísio defendeu a dupla cidadania agostiniana. Hoje habita o ponto ômega. Fonte de luz e de esperança.”

ANÚNCIO
Sair da versão mobile