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Um coração mais humano

Último mês de 2021 chegou, somos sobreviventes, não apenas do vírus que tomou conta do mundo, mas de uma sociedade desigual, de muita pobreza,

Alex Curvello – Advogado

Último mês de 2021 chegou, somos sobreviventes, não apenas do vírus que tomou conta do mundo, mas de uma sociedade desigual, de muita pobreza, fome, estupidez, crueldade, guerras sem sentido, depressões e desempregos em números alarmantes.

Importante lembrar, muito do que acontece na história do mundo nos remete a como a sociedade reage às determinações de nossos governantes, obviamente nem sempre todos convergem no bem comum.

Prudente destacar que toda ação ruim do Estado, guiada por opressores, seja em países democráticos ou em nações ditatoriais, são aceitas por uma sociedade pacífica, sendo que determinadas vezes presenciamos uma desobediência civil, mas nosso Papo de Quinta hoje vem demonstrando que algumas “obediências civis” foram que deram ensejo a inúmeras atrocidades.

Um dos problemas humanos é a obediência a líderes com determinações ditatoriais, por receio de não sair da zona de conforto, não se permitem questionamentos.

O princípio da doutrinação é a ignorância, uma sociedade que não pode questionar é uma nação escrava.

Por falar em escravidão, esse foi um dos períodos históricos de maior sofrimento humano, com uma passividade da sociedade em não questionar durante muito tempo as atrocidades cometidas e quase sempre quando uma pessoa levanta qualquer questionamento sobre a imoralidade presenciada, a maioria passiva não aceita tais argumentos iniciais.

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Outro período tenebroso de nossa história foi o nazismo horripilante que tinha uma ideia sem nexo, mas que ao ser implementada, inicialmente foram pouquíssimos questionamentos, igualmente a época da Ditadura em nosso país, ou seja, tivemos milhões mortos por conta de uma obediência cega.

Além do mais, jamais podemos esquecer que infelizmente, a maioria das pessoas não está pronta para questionar e muitos estão completamente entregues e dependentes da opressão que farão de tudo para proteger o sistema opressor.

Ainda vivemos uma situação delicada no mundo, um vírus tomou conta de todas as discussões, não trago aqui nenhum argumento político ou ideológico, não devemos na verdade tratar esse assunto assim, a bem da verdade não tenho nenhum questionamento pela seriedade das vacinas, que tem sua relativa importância na humanidade, o que me deixa atento são os argumentos de quem entende do assunto e aí nesse tema, temos médicos e cientistas que defendem a inoculação para combater qualquer doença, bem como cientistas e médicos que questionam sua eficácia.

O que não podemos permitir é massacrar o benefício da dúvida, muito menos aceitar a opressão de não se tocar em assuntos polêmicos, prezo pela democracia, afinal podemos um dia vivenciar quem hoje bate palmas para possíveis reprimendas do Estado sem amparo legal, sofrer da mesma truculência e não poderá reclamar.

Como certa vez nos ensinou Sócrates, tenhamos “cuidado com o vazio de uma vida ocupada demais”, fiquemos atentos para que a mordaça que batemos palmas, por pensarem diferente da gente, poderá certamente amordaçar nossas vozes, por estarmos muito ocupados com assuntos que não “desejamos” discutir.

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Você é mais do questionamento ou da passividade?

Ao que parece, muitas vezes vivenciamos divisões na sociedade que impõe a toda humanidade escolher um lado e quase que ser “inimigo” de quem pensa diferente, seja pela religião, raça, classe social, vacinar ou não, time de futebol e não que tudo tenha a mesma importância, mas as divisões só alimentam tragédias e sofrimento, o próprio Jesus O Cristo nos ensinou justamente o contrário.

Chegamos ao fim, para em breve um novo começo, período do ano do nascimento do Ser mais puro que pisou em nosso Planeta, que possamos lembrar dos ensinamentos de Jesus O Cristo, para que quando façamos algo, que seja feito de coração, sem cansaço, não pela obrigação e sem desculpas, que tenhamos liberdade, que faz parte da humanidade, que tenhamos todos, os corações abertos para vivenciarmos uma humanidade mais humana.

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