Bahia Pra Você

Tevê educadora

Marcus Borgón – Escritor

Tem gente que diz que a literatura salva. Se não fosse a literatura teria caído na mendicância, sucumbido à loucura ou à criminalidade.

Comigo, não. O que me livrou da ignomínia foram os conselhos que o He-Man dava ao final de cada episódio; as aulas de ginástica da Ala Szerman; os pareceres sexuais da Marta Suplicy…

A tevê ligada e eu lá sentado, imóvel. Era uma espécie de vigília perante o altar de Santa Clara.

 

A tevê ligada e eu lá sentado, imóvel. Era uma espécie de vigília perante o altar de Santa Clara.

A minha voz interior tem a voz do Léo Batista.

Marcus Borgón colaborou com a revista de cultura
e literatura Verbo21. Publicou textos em jornais,
sites especializados em literatura, e coletâneas de contos.
É autor da novela ‘O Pênalti Perdido’ (P55 edições, 2016).
ANÚNCIO
Sair da versão mobile