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STJ afasta Witzel do governo do Rio e decreta prisão de pastor Everaldo

O Superior Tribunal de Justica (STJ) determinou o afastamento imediato de Wilson Witzel (PSC) do cargo de governador do Rio de Janeiro devido a suspeitas de fraude em compras na área da saúde durante a pandemia do coronavírus.

A medida tem validade inicial de 180 dias. O governador também foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR).

Já o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, foi preso depois de mandado também expedido pelo STJ. Ele era esperado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na próxima semana, para prestar depoimento sobre irregularidades durante a pandemia do coronavírus.

A Polícia Federal cumpre hoje 17 mandados de prisão, sendo seis preventivas e 11 temporárias, e 72 de busca e apreensão no âmbito da operação que foi chamada de “Tris in Idem”, desdobramento da Operação Placebo, que investiga corrupção em contratos públicos do governo fluminense.

O presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), também é alvo da operação de hoje. Homens da PF e do Ministério Público cumpriram mandados de busca e. Procurado, o deputado estadual Ceciliano afirmou que recebeu a operação “com tranquilidade” e que se coloca à disposição da Justiça.

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Não há mandado de prisão contra o governador. Agentes da PF estão no Palácio Laranjeiras e cumprem mandados de busca e apreensão contra a primeira-dama Helena Witzel. Ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Lucas Tristão, é mais um alvo de operação.

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