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Sob pressão de todos os lados, Ernesto Araújo pede demissão

O ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (29) para entregar o seu cargo.

O ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (29) para entregar o seu cargo. Ernesto passou pouco mais de 800 dias à frente do Itamaraty e foi atacado até mesmo pelos aliados do governo. Segundo o Estadão, as informações foram repassadas por pessoas que acompanham a discussão sobre a saída do chanceler.

Auxiliares diretos do ministro consideram que a situação é “irreversível”. Ele chegou a cancelar compromissos com autoridades estrangeiras e uma reunião geral com secretários, após ter sido convocado ao palácio.

A demissão está sendo discutida. O nome mais forte no Palácio do Planalto para a substituição é o do almirante Flávio Rocha, atual secretário de Comunicação Social e da Secretaria de Assuntos Estratégicas (SAE). Outro nome cogitado é o do embaixador do Brasil na França, Luiz Fernando Serra.

A pressão sobre Ernesto Araújo aumentou neste domingo, depois que o ministro acusou a senadora Kátia Abreu (Progressistas-TO) de fazer lobby de chineses durante almoço com ele no Itamaraty. Presidente da Comissão de Relações Exteriores, a senadora disse que apenas defendeu que não haja discriminação à China no leilão do 5G e chamou o ministro de “marginal”. Ela recebeu apoio expressivo de congressistas que já cobravam a demissão de Ernesto.

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