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Setembro tem o maior indicador de inflação (0,64%) em 17 anos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,08% em junho, a primeira deflação desde setembro de 2022, quando o preço ao con

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,64% em setembro, depois do avanço de 0,24% em agosto, reflexo da alta nos preços dos alimentos e dos combustíveis. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o maior resultado para um mês de setembro desde 2003, quando o índice atingiu 0,78%.

No ano, a inflação acumula alta de 1,34% e, em 12 meses, de 3,14%, acima dos 2,44% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2019, o indicador havia ficado em -0,04%.

A maior variação (2,28%) no IPCA do mês passado foi registrada no grupo alimentação e bebidas, que acelerou em relação ao resultado de agosto (0,78%), puxado principalmente por alimentos para consumo no domicílio (2,89%), com o aumento nos preços do óleo de soja (27,54%) e do arroz (17,98%), que já acumulam no ano altas de 51,30% e 40,69%. O grupo respondeu por 0,46 ponto porcentual da inflação do mês.

Além de alimentos e bebidas, seis grupos tiveram alta em setembro, com destaque para artigos de residência (1,00%), transportes (0,70%) e habitação (0,37%). O grupo vestuário, após quatro meses consecutivos de quedas, subiu 0,37%.

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