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Setembro é o mês do caruru de São Cosme e São Damião

Ibametro Lança Operação Cosme e Damião Foto: Elói Corrêa/GOVBA

Mesmo com a pandemia, o tradicional caruru de São Cosme e São Damião segue firme. As vendas aumentaram na maioria dos boxes dos mercados municipais de Salvador, os permissionários contam com uma maior procura pelos ingredientes nesses dias.

Cidália Silva, trabalha no mercado do Jardim Cruzeiro e diz ter notado aumento de 40% das vendas e afirma não ter percebido uma diminuição nas vendas em  comparação ao ano de 2019, “Meus clientes continuam dando o caruru, adotando algumas mudanças, a exemplo da redução da quantidade de pessoas ou entregando na marmita para que os participantes consumam em suas casas. Eu não senti redução em relação ao ano passado”, conta.

Apesar do aumento de alguns itens essenciais para a produção do caruru, nos mercados municipais, além de encontrar tudo que é necessário para preparar as iguarias, o cliente consegue encontrar preços melhores nas unidades do Jardim Cruzeiro, Nacs Itapuã, Nacs Periperi e Dois de Julho.

No Mercado do Jardim Cruzeiro, por exemplo, o cento do quiabo está custando R$ 12; o litro do azeite de dendê varia entre R$ 10 e R$ 15; o preço do camarão entre R$ 30 e R$ 50; o quilo da castanha entre R$ 40 e R$ 50; o quilo do feijão preto, do feijão branco e do milho branco sai por R$ 8; e a rapadura ou pedaço de gengibre, R$ 1.

Santos gêmeos

A tradição do caruru acontece todos os anos no mês de setembro, onde fiéis oferecem o alimento a Cosme e Damião, santos católicos e sincretizados com os gêmeos Ibejis do candomblé. Para os católicos a celebração ocorre no dia 26 e no candomblé costuma ser no dia 27.

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Os santos gêmeos gostam de caruru, vatapá, farofa de azeite, xinxim de galinha, arroz branco e feijão fradinho, abóbora, milho branco, rapadura, banana da terra frita, feijão preto e branco, acarajé, abará, pipoca e pedaços de cana-de-açúcar.

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