Bahia Pra Você

Rui volta a defender uma aliança ampla para “derrotar o ódio” em 2022

Em entrevista para a Revista Isto É, nesta sexta (4), o governador Rui Costa voltou a defender uma aliança ampla, incluindo partidos como PSDB, DEM e PDT, para a disputa das eleições presidenciais, em 2022. Ele defende que o diálogo seja intensificado logo após as eleições municipais.

Não devemos esperar o segundo turno para conversar. Um programa que busque retomar a credibilidade do Brasil, com valores democráticos, compromisso com a imprensa livre, o Estado de Direito, garantindo justiça fiscal e aumento de renda e emprego. Não teríamos dificuldades de atrair muitos partidos, incluindo os de centro, para essas teses”.

Sobre a resistência do PT ao PSDB e de Ciro Gomes já ter declarado não acreditar mais no PT, o governador afirma que outras lideranças do PT e até do PDT comungam desse seu pensamento. “Serei persistente nessa tese”, afirma Rui.

“Não é com rancor e mágoa que vamos construir uma nação respeitada. Falta uma coalizão, um conjunto de forças políticas que coloquem o Brasil em primeiro lugar antes de suas vaidades pessoais. Em 2022 precisamos derrotar o ódio”.

O governador também falou que a escolha da Major Denice Santiago para concorrer à Prefeitura de Salvador não se deu pelo momento que o país vive, onde surgiu vários políticos oriundos das forças de segurança.

ANÚNCIO
Anúncios

 “Não tem a ver. Ela é uma mulher negra que nasceu na periferia da cidade. Achar que todo policial é violento e tem práticas ilegais é um preconceito que eu não alimento. Ela fez um belíssimo trabalho como comandante da ronda Maria da Penha, que criamos aqui, para dar garantia às mulheres agredidas pelo marido. Isso tem tudo a ver com nossa história. Causa até controvérsia com esses bolsonaristas, que são militares e defendem a truculência e a violência. Ela é a negação disso.

Quanto a ser candidato a presidente em 2022, afirmou que é preciso haver um debate com todos “um projeto de nação, sem nenhum apego”.

Quero ser um agente transformador. Não vou mudar minha filiação partidária. Quero debater com meu partido e outras legendas um projeto de nação, sem nenhum apego. As pessoas não devem colocar sua vaidade pessoal acima do projeto para o País. Quero contribuir”.

 

 

ANÚNCIO
Anúncios
Sair da versão mobile