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Relatório destaca a omissão do governo no atraso na compra de vacinas

O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), destacou na apresentação do relatório que a mais grave omissão do governo federal foi o

O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), destacou na apresentação do relatório que a mais grave omissão do governo federal foi o atraso deliberado na compra de vacinas. Durante a sessão desta quarta-feira (20), Renan pede o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e outras 65 pessoas, além de duas empresas. Renan afirmou que a CPI da Covid é “histórica, exemplar, com muitas contribuições para a sociedade”.

Renan disse que a CPI conseguiu “comprovar as digitais” do presidente Jair Bolsonaro na morte de vítimas da Covid-19. “A CPI foi a única no mundo a eviscerar as mazelas do chefe de uma nação. Esta CPI é a primeira a comprovar as digitais de um presidente da República na morte de milhares de cidadãos”, afirmou.

Calheiros destacou ainda que o colegiado foi “pioneiro” na reclassificação de documentos considerados sigilosos pelo Poder Executivo. “No início da CPI, todos os documentos vinham classificados como sigilosos. Pela primeira vez na história, essa CPI reclassificou esses sigilos para alargar a investigação de modo a que a própria investigação se fizesse à luz do dia, com o acompanhamento de todos, iluminando o que havia de nefasto nessa roubalheira e nessa corrupção”, disse.

Após a leitura do relatório, Omar Aziz (PSD-AM) disse que nenhuma autoridade vai poder engavetá-lo. Segundo ele, o documento vai ser debatido pela sociedade e passa a ser não só o relatório da CPI, mas também das vítimas da pandemia. Antes do encerramento da reunião, o presidente da CPI criticou o presidente da República, Jair Bolsonaro, que teria dado gargalhada ao saber do conteúdo.

Omar Aziz encerrou os trabalhos da CPI nesta quarta-feira. Ele convocou reunião para a próxima terça-feira (26), quando os parlamentares devem votar o relatório proposto por Renan Calheiros (MDB-AL).

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Relatório da CPI da Pandemia na íntegra
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