Uma dose de reforço da vacina da Pfizer/BioNTech após as duas doses da CoronaVac aumenta a eficácia contra a Covid-19 para 92,7%, segundo dados divulgados na quarta-feira (9), pela revista Nature.
O estudo também aponta que a estratégia de reforço aumenta a eficácia contra casos graves da doença, para 97,3%. Pesquisadores analisaram informações de 14 milhões de pessoas no Brasil.
“Nossos resultados apoiam uma dose de reforço da vacina BNT162b2 [Pfizer/BioNTech] após duas doses da CoronaVac, particularmente para idosos. Os indivíduos com 80 anos ou mais tiveram proteção menor após a segunda dose, mas uma proteção semelhante após o reforço”, disseram os autores.
O estudo é assinado por 14 pesquisadores das Universidades Federais da Bahia (UFBA), do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade de Brasília (UNB), do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) e da Universidade de Glasgow, no Reino Unido. As informações da pesquisa foram extraídas da base de dados do Ministério da Saúde.
Os estudos anteriores com a CoronaVac apontam que, em comparação com não vacinados, de duas semanas a um mês após a aplicação, as duas doses da vacina têm uma eficácia 55% contra a doença e de 82,1% contra casos graves;
No entanto, após 180 dias, a eficácia contra a infecção do coronavírus cai para 34,7% e, contra casos graves, para 72,5%;