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Protocolo da Conitec contra “kit-covid” é rejeitado pela Saúde

O ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertam para o risco de desabastecimento de medicamentos no mercado. Além de antibióticos, outros medicamentos indispensáveis ao Sistema Único de Saúde (SUS) e listados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) 2022 como o antibiótico amoxicilina, e dipirona, aliada de primeira hora no combate a dores e febre podem ficar fora das prateleiras. As informações são do O Globo.

O Ministério da Saúde rejeitou o protocolo da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) que contraindica o uso do “kit Covid”, comprovadamente ineficaz contra a doença, em pacientes em regime ambulatorial, ou seja, que não estão internados.

A decisão, assinada pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (21). No documento, ele justifica que a deliberação foi baseada por uma nota técnica assinada por ele.

Segundo o documento, “do ponto de vista bioético e humanístico” é preciso utilizar “todos os recursos que mostrarem um nível aceitável de segurança junto a uma expectativa de bem para o paciente”. Cita também que o trabalho das diretrizes deve ser “periodicamente revisto e atualizado”. A nota técnica tem 45 páginas e questiona a qualidade do parecer técnico aprovado pela Conitec.

A nota cita também “possibilidade de falhas metodológicas inadequadamente avaliadas, resultados das Consultas e audiências públicas, e falta de consenso do plenário da Conitec” como argumentos para a decisão.

Há ainda possibilidade de recurso em um prazo de dez dias. Neste caso, a decisão cabe ao ministro da Saúde.

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