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Protestos pelo país pedem o impeachment de Bolsonaro

Milhares de manifestantes voltaram às ruas neste sábado em todos os estados do país e no Distrito Federal para pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e cobrar celeridade na vacinação contra a Covid-19. Os atos transcorreram em meio a um desgaste sofrido pelo governo diante de denúncias de corrupção e propina em negociações para compra de vacinas. No Rio, o protesto ganhou novas cores com a presença de bandeiras do Brasil e da comunidade LGBTQIAP+. Em São Paulo, a novidade foi a adesão de grupos de centro e direita, com representantes do PSDB, PSL e do movimento liberal Livres.

Os protestos, convocados por entidades e movimentos sociais, contam com o respaldo de partidos políticos e centrais sindicais. Além da oposição, alas do centro e da direita que hesitavam em aderir aos atos também endossam as manifestações. Siglas como PSDB e PSL planejam a participação mas sem fortalecer uma eventual candidatura de Lula nas próximas eleições.

Além de todas as capitais do país, também houve protestos em países como Alemanha, Áustria, Irlanda, Portugal, Canadá e Suíça.

Inicialmente previstas apenas para o próximo dia 24, as manifestações foram antecipadas após crise desencadeada no governo frente às suspeitas sobre a compra da vacina indiana Covaxin e a acusação de pedido de propina para aquisição de doses da AstraZeneca. Os protestos foram organizados às pressas e ocorrem exatas duas semanas depois dos últimos atos contra Bolsonaro, em 19 de junho.

Dezenas de representantes de movimentos e partidos políticos apresentaram na última quarta-feira um ‘superpedido’ de impeachment contra Bolsonaro. O documento que contou com 45 signatários unificou os argumentos expostos em outros 123 pedidos já submetidos à Câmara. Um dos apontamentos mais recentes é o de que o presidente teria cometido prevaricação nas suspeitas de corrupção no contrato de compra da Covaxin.

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Na capital baiana, os manifestantes se reuniram por volta das 14h no bairro do Campo Grande. Em seguida, saíram em caminhada em direção ao Farol da Barra. O ato foi convocado por entidades sindicais, partidos políticos e movimentos sociais.

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