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Programa auxilia no combate e tratamento da tuberculose

Pensando no Dia Mundial de Combate à Tuberculose, Salvador conta com o Programa Municipal de Combate à Tuberculose (PMCT), desenvolvido pela Coordenadoria de Atenção e Promoção à Saúde (Coaps), vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A iniciativa está implantada em 140 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

Pensando no Dia Mundial de Combate à Tuberculose, Salvador conta com o Programa Municipal de Combate à Tuberculose (PMCT), desenvolvido pela Coordenadoria de Atenção e Promoção à Saúde (Coaps), vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A iniciativa está implantada em 140 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

Nesses postos são distribuídos medicamentos para o tratamento, além de oferecer testes rápidos de baciloscopia e cultura para o diagnóstico da doença. Também são oferecidos testes rápidos anti-HIV e consultas com profissionais capacitados para acolher pessoas com a doença.

Um dos exames mais importantes para diagnóstico da doença no Brasil, a Prova Tuberculínica (PT), pode ser feito na UBS Ramiro de Azevedo, no bairro de Nazaré, e na UBS Cosme de Farias, no final de linha do bairro homônimo. O programa também dispõe de exames radiológicos, disponibilizados em unidades de saúde de referência, como UPAs, Multicentros e Hospital Municipal de Salvador (HMS).

Além disso, é realizada uma série de ações que visam à sensibilização, prevenção e a busca ativa de sintomáticos respiratórios como estratégia de controle. “Nesse sentido, ações que visam a atingir esse objetivo são incentivadas durante todo o ano e constantemente os profissionais realizam atividades intra e extra muros para alertar a população sobre a importância de procurar os serviços de saúde ao identificarem os principais sinais e sintomas”, destaca a técnica do Campo Temático da Tuberculose na SMS, Heloísa Lima.

Diagnóstico precoce

A tuberculose é uma doença pulmonar crônica infecciosa, cuja transmissão se dá por via aérea. Seus principais sintomas são tosse por mais de três semanas, febre, perda de apetite e emagrecimento. O tratamento é feito por antibióticos e dura em média de seis a 24 meses, a depender do estágio da doença, com acompanhamento realizado na própria unidade de saúde onde foi feito o diagnóstico. Nos casos positivos, os familiares também devem passar por exames.

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O médico pneumologista da SMS, Afonso Roberto Batista, ressalta a importância do teste diagnóstico ser detectado o mais rápido possível. “Constatando o diagnóstico cedo, a hipótese de cura é de 90%. Precisamos lembrar à população de que é uma doença contagiosa e, sendo diagnosticada e iniciando o tratamento, evitará ainda mais a contaminação da doença”, ressaltou.

O pneumologista ainda lembra que, após iniciado deve-se aguardar toda a conclusão do tratamento. “Diversas pessoas morrem anualmente devido à doença. Todo o tratamento deve ser iniciado e concluído seguindo todo o cronograma de tratamento e exames que serão passados pelo médico acompanhante”, orientou.

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