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Peru tem 1ª morte de homem infectado por varíola dos macacos

A Agência Brasileira de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade, nesta sexta-feira (19), a norma que prevê a dispensa de registro para importação de medicamentos e vacinas destinados à prevenção ou ao tratamento da monkeypox. A decisão foi tomada durante a 13ª Reunião Extraordinária Pública da Diretoria Colegiada.

O Ministério da Saúde do Peru anunciou nesta segunda-feira (1ª) a primeira morte registrada de um homem infectado por varíola dos macacos. Apesar do diagnóstico da doença, os médicos não atribuíram a morte ao vírus.

Em comunicado, o Hospital Dos de Mayo, em Lima, contou que o paciente deu entrada na emergência da unidade de saúde com “dificuldade respiratória e lesões na pele”. Ele também era portador de HIV e tuberculose, e tinha abandonado o tratamento antirretroviral.

O hospital afirmou que as lesões na pele do paciente eram compatíveis com a varíola dos macacos. A infecção pelo vírus foi confirmada pelo Instituto Nacional de Saúde.

Também de acordo com os médicos, o paciente foi internado na UTI, mas não resistiu. A causa da morte foi registrada como “problemas respiratórios, insuficiência renal aguda e choque séptico”.

“É importante mencionar que os pacientes com comorbidades como HIV e tuberculose que abandonam o tratamento podem desenvolver infecções severas”, justificou o hospital na nota.

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O Peru registrou o seu 1º caso de varíola dos macacos no dia 26 de junho. Até as 17h de 29 de julho, 275 casos da doença haviam sido confirmados, segundo dados do Ministério de Saúde do país.

A OMS decretou, em 23 de julho, emergência global de saúde por conta da varíola dos macacos. Este é o nível mais alto de alerta da organização.

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