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Otto Alencar vê crime de Bolsonaro ao promover kit covid

O senador Otto Alencar (PSD-BA), integrante da CPI da Pandemia, cobrou neste último domingo (1º), a responsabilização do presidente

O senador Otto Alencar (PSD-BA), integrante da CPI da Pandemia, cobrou neste último domingo (1º), a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro pelo apoio ao tratamento precoce ao longo da pandemia. A cloroquina e outros remédios defendidos pelo presidente não têm respaldo científico contra o novo coronavírus.

Segundo a consultoria LLYC foram cerca de 20 milhões de menções à cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina na rede social Twitter. No total, 1,85 milhão de contas foram analisadas. Com um algoritmo, foi possível organizar os perfis de acordo com a posição sobre o tratamento precoce: neutro, favorável e contrário.

No estudo, Bolsonaro é o principal influenciador sobre o assunto na plataforma no primeiro mês após o início da quarentena, de março a abril, e depois entre agosto e o fim de 2020. Alguns dos picos de menções ao assunto também estão ligados ao presidente, como em julho, quando ele divulgou ter se infectado e adotado o tratamento com hidroxicloroquina.

Para Otto Alencar, as evidências poderão servir de base para a responsabilização de Bolsonaro por infração de medida sanitária preventiva, crime previsto no artigo 268 do Código Penal. “Ele não é médico, não tem formação na área de saúde e não tinha como estar receitando hirdoxicolorquina ou qualquer outro medicamento”, afirmou o senador. A CPI retoma os trabalhos nesta terça (3).

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