Por: Iza França @sou_izafranca
Durante anos, o discurso corporativo repetiu que líderes devem inspirar, engajar, acolher, desenvolver, resolver e ainda performar. Mas, em silêncio, muitos deles adoeceram tentando ser tudo isso ao mesmo tempo.
Há uma epidemia de gestores exaustos, esgotados por tentar motivar equipes que perderam o brilho em meio à pressão e à sobrecarga. O problema é que esquecemos que motivação não se terceiriza — ela nasce do propósito, não da cobrança.
O líder não é um curador de ânimos nem o animador de uma empresa cansada. Ele é, antes de tudo, um ser humano com suas próprias vulnerabilidades, que também precisa ser ouvido, apoiado e reconhecido.
Chegou a hora de reumanizar a liderança. De lembrar que quem inspira também precisa respirar.
Porque não há cultura saudável em empresas que exaurem seus líderes enquanto cobram deles inspiração.
Iza França é jornalista, relações públicas e gestora de comunicação com mais de 20 anos de experiência em comunicação corporativa. Atuou em grandes empresas e liderou agências que atendem marcas de diferentes setores. Hoje, compartilha reflexões sobre reputação, liderança feminina, carreira e gestão, além do propósito e do papel humano da comunicação no mundo digital. @sou_izafranca

