O rover Perseverance atingiu um marco importante em sua busca por vestígios de vida em Marte com a coleta das amostras “mais preciosas” até agora, contendo potenciais bioassinaturas que precisarão ser analisadas na Terra, anunciou a Nasa na quinta-feira (15).
Ainda não se trata de uma prova da existência de vida passada em Marte, mas é a melhor chance até hoje de se detectar uma possível vida microbiana antiga. As informações são do G1.
Uma bioassinatura pode ter sido produzida pela presença de vida, mas também em sua ausência. Para considerá-la como definitiva, as amostras devem ser analisadas por instrumentos de laboratório potentes na Terra.
A Nasa prevê trazer as amostras de volta para a Terra através de outra missão antes de 2033.
“Acho que podemos dizer que serão, e que já são, as amostras de rochas mais preciosas já coletadas”, disse David Shuster, cientista que trabalha nessas amostras, em entrevista coletiva.
Dois cortes foram feitos perfurando uma rocha batizada de “Wildcat ridge”, com tamanho de cerca de um metro e que estava localizada em um delta que se formou há cerca de 3,5 bilhões de anos no cruzamento entre um rio e um antigo lago.