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Morre artista gráfico Elifas Andreato aos 76 anos

Morreu, na manhã desta terça-feira (29), o artista gráfico Elifas Andreato, aos 76 anos. A informação foi divulgada pelo seu irmão, o ator Elias Andreato, por meio do Instagram. O ilustrador estava internado, desde a última semana, devido a um enfarte. 

Morreu, na manhã desta terça-feira (29), o artista gráfico Elifas Andreato, aos 76 anos. A informação foi divulgada pelo seu irmão, o ator Elias Andreato, por meio do Instagram. O ilustrador estava internado, desde a última semana, devido a um enfarte.

“Meu irmão mais velho, desde pequenino, rabiscava seus sonhos e ia mudando nosso destino. Tudo o que ele tocava com as suas mãos virava coisa colorida, até a dor que ele sentia era motivo de tinta que sorria, publicou o ator.

Segundo a família, o corpo do artista será velado, nesta terça-feira (29), no crematório da Vila Alpina, na Zona Leste da capital paulista, às 16h.

Nascido em Rolândia, no interior do Paraná, em 1946, Elifas Andreato revoluciou o conceito de capa de discos no Brasil, criando mais de 460 capas para grandes nomes da MPB, como Caetano Veloso, Noel Rosa, Tim Maia, Adoniran Barbosa, Carmen Miranda, Pixinguinha, Elis Regina, Chico Buarque, Paulinho da Viola, entre outros.

A primeira capa de disco foi para Paulinho da Viola, em 1971. Um ano antes, ele já havia deixado sua marca na coleção “História da Música Popular Brasileira”, da Editora Abril. Mas foi em 1973 com “Nervos de aço”, também de Paulinho da Viola, que Andreato revolucionou para sempre a forma de criar capas e encartes de discos, além de cartazes para peças de teatro.

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Antes de se consagrar como capista, Elifas vivia com a família num cortiço e fazia pequenas esculturas com sucatas que encontrava no lixo. Na adolescência, trabalhou como operário numa fábrica de fósforos, em São Paulo. Nesse período, começou a produzir caricaturas e a pintar murais, algo que fazia como hobby, até conseguir um emprego, como estagiário, numa agência de publicidade.

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