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Ministro da Educação diz que universidade ‘deveria ser para poucos’

Ministro da Educação diz que universidade 'deveria ser para poucos"

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou em uma entrevista ao Sem Censura, da TV Brasil, na última segunda-feira (10) que a universidade ‘deveria ser para poucos nesse sentido de ser útil à sociedade’ em relação à formação de técnicos e que reitores das universidades federais não podem ser ‘esquerdistas, nem lulistas’.

“Alguns optaram por visões de mundo socialistas. Não precisa ser bolsonarista. Mas não pode ser esquerdista, nem lulista. Reitor tem que cuidar da educação e ponto final. E respeitar todos que pensam diferente.”, defendeu.

Ribeiro afirmou que tem bom diálogo com cerca de 20 a 25 reitores, das 69 universidades federais, e contou que levou dez deles para conversar com o presidente Jair Bolsonaro.

O ministro ainda defendeu a educação técnica e afirmou que os institutos federais, com cursos profissionalizantes de nível técnico, serão as “grandes vedetes do futuro”. “Tenho muito engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma demanda muito grande”, disse Ribeiro,

O ministro, titular da pasta há pouco mais de um ano, avisou que vai priorizar escolas sem água encanada, esgoto tratado e energia elétrica antes de resolver a falta da conectividade. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que acaba com o prazo para o governo federal repassar R$ 3,5 bilhões a estados e municípios para garantir internet a alunos e professores da rede pública.

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Dez partidos e organizações da sociedade civil entrarão no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça (10) pedindo mudanças na regra para gratuidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para beneficiar candidatos pobres ainda em 2021. A expectativa do grupo é que a medida consiga incluir entre 1,5 milhão e 2 milhões de candidatos.

O grupo quer derrubar a regra do Ministério da Educação que negou a isenção da prova àqueles que faltaram ao exame no ano passado por medo da Covid-19 e, por isso, perderam o direito ao benefício. Essa é uma das principais explicações para que o Enem desse ano tenha o menor número de inscritos desde 2005.

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