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Metroviários encerram greve em São Paulo

Os metroviários decidiram encerrar a greve da categoria, após uma assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (24). Os trabalhadores aceitaram a proposta do Metrô que prevê abono salarial de R$ 2 mil, além da instituição de um programa de participação nos resultados referente a 2023 com pagamento em 2024. Os funcionários da estatal estadual reivindicavam receber essa participação retroativa aos anos de 2020, 2021 e 2022.

Na quinta-feira, a greve chegou a interromper completamente a operação das linhas Azul, Verde, Vermelha e Prata. Os trabalhadores propuseram que o serviço fosse mantido, mas com liberação das catracas para a população. Em carta encaminhada aos metroviários, a empresa disse que aceitaria abrir as catracas para suspender a greve. O governador Tarcísio de Freitas usou as redes sociais para demonstrar apoio à ideia.

No entanto, ao mesmo tempo em que se manifestavam favoravelmente à suspensão da cobrança das tarifas, o governo do estado e o Metrô pediram ao Tribunal Regional do Trabalho, via mandado de segurança, que a Justiça proibisse a adoção da medida.

O pedido foi aceito e deferido pelo desembargador plantonista Ricardo Apostolico Silva, que proibiu a liberação das catracas e estipulou que 80% dos metroviários trabalhassem durante a greve, nos horários de pico.

À noite, em outra decisão, a juíza do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) Eliane Aparecida da Silva Pedroso autorizou que o serviço funcionasse sem cobrança de passagens. Mesmo assim, a medida não foi adotada.

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