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Mercenários selam acordo e cancelam motim contra Rússia

Mercenários russos fortemente armados deixaram a cidade de Rostov, no sul da Rússia, durante a noite, depois de interromper seu

Mercenários russos fortemente armados deixaram a cidade de Rostov, no sul da Rússia, durante a noite de sábado (24), depois de interromper seu avanço sobre Moscou sob um acordo que desativou um desafio sem precedentes à autoridade do presidente Vladimir Putin. 

Pelo acordo, mediado pelo presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, os combatentes do grupo Wagner retornariam à base em troca de garantias para sua segurança e seu líder, Yevgeny Prigozhin, se mudaria para a Bielo-Rússia. 

No entanto, o motim abortado levanta grandes questões sobre o controle de Putin sobre um país que governou com mão de ferro por mais de duas décadas. O ministro das Relações Exteriores da Itália, ecoando outros analistas, disse que isso quebrou o “mito” da unidade russa. 

Prigozhin, um ex-aliado de Putin, cujas forças travaram as batalhas mais sangrentas da guerra de 16 meses na Ucrânia, disse que sua decisão de avançar sobre Moscou visava remover comandantes russos corruptos e incompetentes que ele culpa por estragar a guerra. 

Todas as restrições de transporte na região de Rostov, na Rússia, foram suspensas, incluindo as rodovias, informaram agências de notícias russas no domingo, citando autoridades locais. 

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“As estações de ônibus e trem estão funcionando normalmente. Os ingressos estão à venda, todos os destinos estão dentro do cronograma”, disse Sergey Tyurin, vice-ministro de política regional e comunicações de massa da região de Rostov. 

Os combatentes Wagner capturaram a cidade de Rostov durante a noite na sexta-feira (23) e teriam mantido o controle total da região no sábado (24). 

Mas na noite de sábado, combatentes de Wagner carregaram tanques em trailers e começaram a se retirar do quartel-general militar de Rostov que haviam tomado. 

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