Dados pessoais como nome, estado civil, endereço, email, CPF e número de telefone estão na lista de informações vazadas de clientes do McDonald’s. A rede de fast food enviou um email para alguns consumidores no domingo (17) informando o ocorrido.
Segundo a empresa, “não houve acesso a dados sensíveis”. Esse grupo de informações de indivíduos pode englobar dados raciais, étnicos, religiosos, filosóficos, políticos, genéticos, biométricos, de saúde e/ou de vida sexual, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
O vazamento
A mensagem enviada pelo McDonald’s dizia que o vazamento ocorreu após um dos colaboradores da empresa sofrer “um incidente que permitiu o acesso não autorizado a dados pessoais de alguns dos nossos clientes”.
O McDonald’s ainda afirmou estar adotando as medidas cabíveis e que reforça continuamente os processos de proteção de dados. A empresa disponibilizou alguns emails para que os clientes possam esclarecer dúvidas como sac@mcdonalds.com.br e privacidade.lgpd@br.mcd.com.
Riscos Dados sensíveis envolvem informações que podem causar algum potencial danoso para os envolvidos, explica Marcelo Chiavassa, professor de direito digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
“O dano está ligado à intimidade da pessoa. É muito mais prejudicial para mim que saibam minha filiação partidária e religião, por exemplo, do que vazar meu nome ou CPF. Essas informações são aquelas que permitem que a pessoa seja perseguida ou segregada por aquilo que ela é em seu íntimo”, afirma Chiavassa.
Como não houve vazamento deles, segundo o McDonald’s, o risco é minimizado. Contudo, os consumidores precisam ficar atentos com golpes de engenharia social.