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Marisqueiras do Recôncavo recebem embarcações para cultivo de ostras 

Uma mão na roda, ou melhor, no barco. Assim as mulheres quilombola da Associação de Marisqueiras e Quilombolas do Baixão do Guaí e

Uma mão na roda, ou melhor, no barco. Assim as mulheres quilombola da Associação de Marisqueiras e Quilombolas do Baixão do Guaí e Pijuru (Mariquilombo) definiram a chegada de seis embarcações que vão favorecer a atividade marisqueira no município de Maragogipe, no Recôncavo Baiano.  

“Nós não tínhamos embarcação e era muito difícil para gente ir para o local do cultivo porque a lama era funda e a gente tinha que carregar muito peso, como os bambus e os travesseiros. Então, os barcos chegaram na hora certa e vai ser muito importante não só para trabalhar o cultivo, mas também para poder mariscar em outros lugares já que, às vezes, os nossos mangues ficam vazios”, comemorou a presidente da associação de marisqueiras, Rita Pires, da comunidade de Capanema.  

Os veículos são parte dos investimentos de R$ 289 mil do projeto da Companhia de Desenvolvimento Rural (CAR), Bahia Produtiva, para estruturar e auxiliar a produção sustentável de mariscos das mulheres quilombolas.   

As mulheres também estão sendo capacitadas, por meio de oficinas realizadas pela Humana Brasil, instituição de assistência técnica e extensão rural (Ater), contratada pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).  

Já foram oferecidas oficinas para preparação de linguiça de peixe artesanal, estratégias para o saneamento rural como o círculo de bananeiras e a produção de defensivos alternativos na agricultura familiar. Tudo para melhorar a qualidade de vida, a produção e a comercialização das mulheres no local.  

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“A nossa renda vai melhorar com certeza, em 100%. Porque antes a gente tinha muitas dificuldades para ir trabalhar, tinha que trazer as ostras na cabeça. Agora, as coisas vão melhorar”, finalizou a presidente Rita Pires. 

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