Diante desse cenário de expectativa pela descoberta da vacina contra a Covid-19, a incidência de casos de doenças já erradicadas no Brasil, como sarampo e a febre amarela, chama atenção dos profissionais de saúde, que alertam a população sobre a importância de atualizar o calendário de vacinação, garantindo a imunização e prevenção.
Segundo Doiane Lemos, subcoordenadora de Controle de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), manter a caderneta de vacinas sempre em dia é essencial.
“Cada imunobiológico tem sua característica em relação à doença que pode prevenir, assim como o esquema em doses. Há vacinas que com apenas uma dose você já tem a proteção esperada. Existem outras que precisam de mais. Por isso, o cartão da vacinação é fundamental, pois serve como guia. É um documento fundamental ao longo de toda a vida”, afirma Doiane.
Por isso, a vacina atua como agente protetor para garantir que a população não se contamine. Formado pelo calendário básico de vacinação, o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde possui um cronograma de imunização desde o nascimento e pode ser consultado pelo site do Ministério. A medida que o indivíduo cresce, novas vacinas são incorporadas.
Perda do cartão
No caso de perda do cartão de vacinação, é importante ir à unidade onde se vacinou para resgatar as informações vacinais e evitar tomar uma dose em duplicidade.
“Uma dica é ter cópias do cartão. Hoje em dia temos mecanismos digitais fantásticos que nos permite guardar e preservar ainda mais o cartão de vacinação. Caso o indivíduo não tenha realizado nenhuma dessas alternativas, receberá a vacina de acordo com a sua faixa etária”, destaca Doiane.
O cartão é um documento indispensável, principalmente para quem realiza viagens internacionais, pois alguns países exigem critérios de imunização para determinadas doenças e, caso não tenha se vacinado, o indivíduo pode ser deportado.