No período em que morou na Suíça, a jornalista Patrícia Almeida se deparou com um problema para a educação de sua filha mais nova, Amanda, que tem Síndrome de Down. Segundo ela, lá não existe escolas inclusivas e sua filha, durante cinco anos, estudou em casa com uma psicopedagoga.
Ao retornar ao Brasil, poderia colocar Amanda para frequentar a escola, mas a falta de convivência da adolescente com outras pessoas causava um temor em Patrícia. Por conta dessa preocupação, surgiu o projeto Eu Me Protejo.
Conteúdo
Tudo começou com a cartilha que está disponível gratuitamente para download ou para impressão em português, inglês, espanhol e libras, além de versão no formato videolivro em português e libras. Da cartilha foi criado o site eumeprotejo.com, que reúne informações sobre o projeto, além de conteúdos como teatrinho de bonecos e música feitos com base no material
A publicação tem 30 páginas, com um parágrafo por página e ilustrações grandes para facilitar o entendimento, um dos conceitos da linguagem simples. O projeto recebeu o Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 2020, na categoria Produção de Conhecimento.