A escritora de Harry Potter, J.K. Rowling, foi removida do espaço para a obra, no Museu de Cultura Pop dos Estados Unidos após polêmicas falas contra a comunidade LGBTQIAPN+.
O espaço localizado em Seattle decidiu tirar o nome de J.K. Rowling, bem como suas imagens do display da obra. Segundo relatou Chris Moore, gerente de projetos, no blog oficial do museu, a partir de agora os créditos só serão atribuídos a quem realmente merece.
“Você verá os artefatos sem nenhuma menção ou imagem da autora. Afinal, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint são aliados incrivelmente vocais (da comunidade LGBT). Devemos esquecer o trabalho deles agora que a autora original é terrível? Não estou nem falando em ‘separar a arte do artista’, mas sim em dar o devido crédito”, diz a publicação.
Chris Moore, que também é um homem trans, falou sobre ter se sentido diretamente afetado pelo discurso de Rowling.
“Harry Potter foi publicado pela primeira vez em 1997 e comecei a lê-lo em 1998, quando foi lançado no mercado americano. Vou ser fiel a mim mesmo dizendo que estava meio que esperando minha própria coruja depois de ler o primeiro livro. Quando eu era criança, os temas superficiais em Harry Potter de aceitação dos outros e de proteção das pessoas contra maus-tratos eram incrivelmente atraentes para mim”, relembrou.