Dra. Yêda Brandão
Continuando o assunto do artigo anterior, querido leitor (a) deixe-me perguntar; Você gosta de si mesmo?
Pode em ímpeto responder “claro que sim”, ou “como não?”, mas e se eu te perguntar sobre o que gosta em você, saberia me responder com especificidade sobre isso? Saberia?
Qual o tipo de relacionamento tem consigo mesmo? Já se perguntou isso?
Garanto que você sabe me informar sobre seu relacionamento no trabalho, com sua família, com seu conjugue, mas se conhece a tal ponto de saber sobre seu conhecimento consigo mesmo?
Inclusive, por que é tão difícil para a maioria das pessoas falar sobre os valores e os defeitos? As virtudes e os erros? Essa eu te respondo, pela falta do autoconhecimento e de identidade.
Escultei uma palestra esta semana em que a palestrante Internacional Joycer Meyer falava que a maioria das pessoas não gostam de si mesmas, eu fui esse tipo de pessoa um dia, e por que não gostava? Eu tinha conflitos internos, inseguranças, crenças limitantes e alheias que eu importei para dentro de mim e considerei serem verdades absolutas, sem perceber me convenci daquilo, eu não me conhecia o suficiente para ter uma identidade forte, e consequentemente a estas questões, os nãos resultados.
Quando ouvi desta palestrante, sem saber os motivos dos outros, buscando uma reflexão maior sobre o comportamento humano, me perguntei” e por quê?” E somado a minhas experiências e o conhecimento sobre comportamento social que tenho hoje, concluir que; poucas pessoas vivem a vida que merecem ter, e eu não estou falando de condição financeira, me refiro de uma vida abundante a começar pela parte interior, ao autoconhecimento, identidade e a produção diária de performance e/ou alta performance.
Para se tornar uma pessoa bem resolvida é preciso focar no trabalho em você, aceitar suas imperfeições compreendendo como parte de si, mas está disposto(a) a mudanças necessárias para evoluir, não insistindo no erro, não se justificando nas fraquezas.
Se não gosta de si, significa que não está sendo a melhor versão que você pode ser. Talvez a culpa, a falta de conhecimento, ressentimentos, acusações, vivências na infância, dores não curadas, julgamentos, baixa estima, dentre outras necessidades de organização pessoal interior devam ser o ponto do foco de sua maior organização neste momento.
Se você não tiver um bom relacionamento consigo, vai ter relacionamento conflitante em suas relações interpessoais, quando você se compreende você compreende o outro. E não estará seguro ao seu trabalho ou seu empreendimento, metas e realização, pois estará em falta de saber quais são suas habilidades, pontos fortes e pontos fracos.
Uma dica muito importante, descubra o que você gosta de fazer para se cuidar, isso é amor-próprio, é respeitar o seu tempo com o ser humano mais importante de sua vida; Você! Para finalizar deixo-lhe alguns questionamentos para que você se responda rumo a sua melhor versão:
Como você se enxerga?
Como você se cuida?
Quais são os teus atos de amor consigo?
Onde precisa de cura interior?
Qual é o passado que precisa deixar pra trás?
Quais são os recursos que tem agora que pode ser aplicado a sua melhor versão?
Quais serão os recursos que você buscará?
Você também é o adulto que admira no outro adulto? Caso não como pode se tornar?
Suas atitudes te deixam em Paz?
O que você realmente precisa?
Onde você está perdido?
Foco é aprender a dizer não e a fazer o que precisa ser feito, criança faz o que quer, adulto faz o que é preciso, e o foco se ajusta mediante às prioridades.
Recomece priorizando VOCÊ!