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Inquérito descarta execução na morte de capitão Adriano

Uma escuta telefônica feita pela Policia Civil do Rio de Janeiro há dois anos mostrou uma irmã do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega acusando o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O resultado do inquérito que investigou a morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, ocorrida em 9 de fevereiro deste ano, no município de Esplanada, na Bahia foi divulgado em entrevista coletiva virtual, na manhã de hoje, pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) e pela Polícia Civil da Bahia.

A operação que culminou na morte de Adriano tinha o objetivo de cumprir um mandado de prisão. Conhecido como capitão Adriano, era apontado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como chefe do escritório do crime, um dos principais grupos de milícia do estado fluminense.

O delegado responsável pela investigação, Marcelo Sansão, disse que a conclusão ocorreu após ouvir depoimentos de policiais e moradores, e confrontar as versões com os resultados da perícia.

“Digo, sem qualquer dúvida, que essa autoridade policial entende que foi consumado um confronto naquele cenário de operações. Por tudo que foi apresentado pelos peritos e por tudo que foi trazido nas oitivas. Apesar da distância de alguns moradores, já que o sítio tinha uma distância, e temos oitivas dos moradores que corroboram com oitivas dos policiais”, afirmou o delegado.

Marcelo Sansão explicou que os depoimentos dos três policiais envolvidos na operação apresentam semelhanças com relatos de testemunhas e informações divulgadas nos laudos. Segundo o delegado, a perícia mostrou que Adriano deu ao menos sete tiros com uma das armas e que o cenário da operação não foi forjado.

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O inquérito foi finalizado hoje e será encaminhado amanhã para a Justiça de Esplanada.

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