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Incidência da ômicron no Brasil é de 31,7%, aponta pesquisa

O Brasil registrou o primeiro caso da subvariante Ômicron XE, da Covid-19, potencialmente mais transmissível que outras da mesma cepa. O Instituto Butantan fez a identificação da sublinhagem a partir do sequenciamento genômico, de uma amostra foi coletada há um mês, em 7 de março.

A incidência da variante ômicron em oito estados brasileiros, onde foi detectada a nova cepa do coronavírus, é de 31,7%. O levantamento foi realizado pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecular, que verificaram testes RT-PCR coletados entre os dias 1 e 25 de dezembro, em 16 estados.

Foram analisados 30.483 testes, onde 640 deram positivos (203 casos prováveis da nova cepa). A variante estava presente em testes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Tocantins. São Paulo e Rio de Janeiro detectaram a ômicron em mais de 50 testes.

Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na segunda-feira (27), o Brasil tem, oficialmente, 74 casos confirmados de ômicron e há 116 outros em investigação.

Para detectar a nova variante, os laboratórios utilizaram o teste RT-PCR e não fizeram o sequenciamento genético. “A ômicron possui diversas mutações e deleções (remoções de fragmentos de genes). Uma deleção em particular afeta os códons 69 e 70 do gene S (na linhagem Ômicron BA.1). Alguns testes RT-PCR falham na detecção da região deletada, e assim podemos detectar a ômicron”.

Em um boletim publicado na terça-feira (28), o monitoramento da OMS aponta que, na última semana – de 20 a 26 de dezembro –, houve um aumento de 11% nos registros de novos casos de Covid em relação à semana anterior. Quase 5 milhões de novas infecções foram registradas.

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