Ícone do site Bahia Pra Você

IDH avança pouco e Brasil perde cinco posições no ranking

Apesar de ter aumentado levemente o seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), passando de 0,761 para 0,765, o Brasil perdeu cinco posições

Rio de Janeiro - Moradores do Complexo da Maré vivem expectativa de mudanças sociais. Conjunto de barracos à beira de um canal conhecido como favelinha da Mc Laren (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Apesar de ter aumentado levemente o seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), passando de 0,761 para 0,765, o Brasil perdeu cinco posições no ranking global feito anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/ONU), saindo da 79ª colocação para 84ª entre 189 nações avaliadas. Os números divulgados nesta terça-feira, 15, são referentes a 2019 e ainda não refletem a crise provocada pela pandemia de Covid-19.

Compõem o índice a expectativa de vida ao nascer, a escolaridade e a renda. O IDH do Brasil ficou em 0,765 em 2019, ante 0,762 em 2018, um acréscimo de 0,39%. No ano anterior, o índice foi de 0,761.

O crescimento é lento e reflete especialmente desigualdades de gênero e de renda, como apontam outros indicadores formulados pelo PNUD. O ritmo vem derrubando o país no ranking global, de forma continuada.

Em comparação com 2014, ano de referência usado pela ONU, o País caiu duas posições. Os indicadores vão piorar em 2020, em razão dos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

A expectativa de vida teve um leve aumento, passando de 75,7 no ano anterior para 75,9 neste ano. Na área de educação, o ranking considera que os brasileiros devem ficar 15,4 anos na escola. A realidade, no entanto, é outra. Na média, o tempo de estudo no País é de 8 anos – 0,2 a mais que no ano anterior.

ANÚNCIO

O rendimento nacional bruto per capita, que mede o grau de desenvolvimento econômico de um país, foi de US$ 14.263 em 2019, uma melhora em relação ao número de 2018, de US$ 14.068.

Sair da versão mobile