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IBGE: Brasil tem 14 milhões de desempregados

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) aponta que taxa de desemprego no Brasil atingiu 14,6% no terceiro trimestre do ano, 1,3 ponto percentual a mais que no segundo trimestre. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 27.

Na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, essa é a maior taxa já registrada  e indica que o País tem 14,1 milhões de pessoas desempregadas – em três meses, mais de 1,3 milhão de brasileiros ficaram sem trabalho.

Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, o aumento na taxa de desemprego reflete a flexibilização das medidas de isolamento social para controle da pandemia de Covid-19. “Houve maior pressão sobre o mercado de trabalho no terceiro trimestre. Em abril e maio, as medidas de distanciamento social ainda influenciavam a decisão das pessoas de não procurarem trabalho. Com o relaxamento dessas medidas, começamos a perceber um maior contingente de pessoas em busca de uma ocupação”, explica.

O número de pessoas com ocupação caiu 1,1% na comparação com o segundo trimestre, totalizando 82,5 milhões de pessoas. Com isso, o nível de ocupação foi de 47,1%. Desde o trimestre encerrado em maio, o nível de ocupação está abaixo de 50%, o que aponta que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no País.

Segundo a analista todas as categorias tiveram perda no total de ocupação, sendo que o número de pessoas com carteira assinada caiu 2,6% no terceiro trimestre frente ao anterior, com perda de 788 mil postos e totalizando 29,4 milhões de empregados com carteira assinada no País.

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A taxa de informalidade foi de 38,4% no trimestre encerrado em setembro, o que equivale a 31,6 milhões de pessoas sem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração. No trimestre anterior, esse porcentual foi 36,9%.

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