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Homem tem pulmão perfurado por uso de cigarro eletrônico

Casos de complicações por uso de cigarro elétrico parecem ter crescido drasticamente. Desta vez, o bancário Allan Douglas, de 30 anos foi a vítima. Natural de Manaus, o homem estava a passeio no carnaval do Rio de Janeiro quando acordou com fortes dores e tosse seca.

Casos de complicações por uso de cigarro elétrico parecem ter crescido drasticamente. Desta vez, o bancário Allan Douglas, de 30 anos foi a vítima. Natural de Manaus, o homem estava a passeio no carnaval do Rio de Janeiro quando acordou com fortes dores e tosse seca.

Após uma consulta rápida em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), foi liberado e retornou para a casa, no Norte do país. Na Quarta-Feira de Cinzas (2), Allan deu entrada em um hospital privado da região e, por uma tomografia, ficou constatado que o pulmão tinha sido perfurado. O jovem não precisou ser entubado, mas ficou três dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

“No dia que voltei do Rio, fui ao trabalho, falei muito e senti falta de ar. Fui ao hospital e me colocaram imediatamente na UTI.  O médico foi claro que, se eu não tivesse plano de saúde, poderia ter morrido com a infecção de bactérias”, disse Allan

O bancário relata que sempre fumou cigarro casualmente, mas que há cerca de cinco meses, aderiu a tendência dos cigarros eletrônicos, os chamados ‘vapes’. No final de fevereiro, como estava de férias do trabalho, passou a fumar todos os dias no período de duas semanas.

“Eu apenas fazia uso em saídas com os amigos, mas como não estava trabalhando, usei todos os dias, principalmente na praia. Não costumava tragar, apenas aspirar. Acredito que seja muito importante discutir isso amplamente porque cada um tem um organismo e existe o risco. De dez pessoas que andam comigo, seis utilizam vapes” alerta Allan.

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Allan Douglas ficou internado por dez dias e neste sábado (12), recebeu alta médica.

Apesar de utilizado em todas as regiões do país, os cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil. De acordo com a Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa (RDC nº 46), de 28 de agosto de 2009, a comercialização, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos estão vetadas. Ainda segundo as autoridades, a medida é baseada na inexistência de dados científicos que comprovem a eficiência, eficácia e segurança dos dispositivos.

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