Em cerimônia realizada no aeroporto de Salvador, nesta quinta-feira (3), a Copa Airlines oficializou a retomada do voo da Cidade do Panamá (América Central) para a capital baiana, que tinha sido suspenso no período da pandemia, quando a companhia oferecia duas frequências semanais.
Desta vez, serão quatro voos por semana (segundas, quartas, sextas e domingos), ligando os dois destinos, a partir de 7 de janeiro de 2026, em aeronave Boeing 737-800, de 166 passageiros. A reativação da rota partindo da capital panamenha foi negociada com a Copa Airlines, pelo Governo do Estado, por meio Secretaria de Turismo (Setur-BA), em parceria com o Salvador Bahia AirPort (Rede Vinci) e a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).
Durante o evento, que teve a participação de lideranças do trade turístico, o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar, destacou o impacto do restabelecimento da linha. “Não é somente retomar o voo da Cidade do Panamá para Salvador. A Copa mantém um hub no aeroporto da capital panamenha, com conexões para os Estados Unidos, México, Canadá, Caribe e diversos países latino-americanos. Isso significa que reabrimos a Bahia para turistas desses destinos, que terão mais facilidade para visitar o estado. É uma conquista muito relevante, resultado do esforço do governo baiano, em parceria com a companhia aérea, a Embratur e Vinci”, comemorou.
“Salvador nunca saiu do nosso mapa. E essa reconstrução não seria rápida, pois tivemos uma perda significativa de aviões durante a pandemia. O importante é que a nossa operação não representa apenas ligar a Bahia ao Panamá, mas fazer a ligação com o hub que inclui os setores aéreo, empresarial e cultural, que aquele país oferece”, explicou o gerente-geral da Copa Airlines no Brasil, Raphael de Lucca.
Presente na cerimônia, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, apresentou o resultado atualizado, na movimentação de turistas estrangeiros no país. “O voo do Panamá volta num bom momento. No primeiro semestre deste ano, tivemos 5,3 milhões de turistas internacionais no Brasil, enquanto no ano inteiro de 2024 foram 6,7 milhões. Isso significa que não só chegaremos a 7 milhões, em 2025, uma marca nunca alcançada, como é possível alcançarmos 8 milhões ou mais. Esse crescimento vem sendo puxado pelo Nordeste, onde a Bahia se destaca”.