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Funcionárias denunciam presidente da Caixa por assédio sexual

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu apuração sobre as denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães. O tribunal atendeu a pedido do Ministério Público de Contas, feito pelo subprocurador Lucas Rocha Furtado.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, foi denunciado por funcionárias por assédio sexual, segundo o site “Metrópoles”, que registrou depoimentos em vídeos que preservam as identidades das vítimas.

De acordo com a reportagem publicada na terça-feira (28), o caso está sendo investigado, sob sigilo, pelo Ministério Público Federal (MPF). Procurada, a Caixa não se pronunciou. O MPF do Distrito Federal afirmou que não fornece informações sobre procedimentos sigilosos.

De acordo com o “Metrópoles”, há diversas acusações contra Guimarães, um dos integrantes do governo mais próximos do presidente Jair Bolsonaro. Os relatos descrevem situações em que o executivo age de forma inapropriada diante de funcionárias do banco estatal, com toques íntimos não autorizados, convites incompatíveis com a situação de trabalho e outras formas de assédio.

Os relatos destes supostos abusos ocorreram, na maior parte das vezes, em viagens de trabalho da Caixa pelo Brasil. Os vídeos publicados pelo Metrópoles destacam relatos de vítimas que, dizem sob a condição de anonimato, terem sido convidadas por Guimarães para irem à sauna ou piscina durante viagens a trabalho do banco.

Em um dos depoimentos ao site, uma das funcionárias que integrava comitiva de Guimarães em uma viagem pelo país diz ter sido convidada para ir à piscina do hotel onde estavam hospedados. No local, ela e outra empregada do banco convidada teriam assistido ao presidente nadar na piscina. Na ocasião, ouviram de um dos auxiliares de Guimarães: “E se o presidente quiser transar com você?”

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Em outro episódio, Pedro Guimarães teria sugerido que em uma das viagens seguintes, para Porto Seguro, deveria ser feito um “carnaval fora de época”. A declaração aconteceu durante um jantar após ele participar de eventos do programa Caixa Mais Brasil em uma determinada cidade.

“Ninguém vai ser de ninguém. E vai ser com todo mundo nu”, teria dito o presidente da Caixa, segundo o relato de uma testemunha divulgado pelo Metrópoles.

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