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Filhos de Gandhy comemora 75 anos na Avenida

Os Filhos de Gandhy saiu do Pelourinho neste domingo (11) em direção à Avenida, comemorando 75 anos do afoxé, neste quarto dia de Carnaval de Salvador. A agremiação prega os princípios de não violência e paz do indiano Mahatma Gandhi e reúne cerca de quatro mil associados, compostos exclusivamente por homens. O circuito mais tradicional da capital baiana foi tomado pelo tapete branco da paz. O trio contou com a presença já tradicional de Gilberto Gil e do homenageado deste ano, Caetano Veloso, além do governador Jerônimo Rodrigues. 

Caracterizado como manda a tradição, o governador Jerônimo Rodrigues prestigiou o primeiro dia da saída dos Afoxés Filhos de Gandhy. “A saída do Gandhy tem diversos significados, o mais forte é a paz. É o tapete branco estabelecido em toda avenida, trazendo a mensagem de unidade e de paz. E, hoje, a presença de Gil e Caetano, que são realmente maestros, criadores históricos, para garantir que o Afoxé Filhos de Gandhy continue tendo essa marca de paz e tranquilidade. Viva o Carnaval da Bahia. E este vai ser o maior Carnaval de todos os tempos”, afirmou o chefe do Executivo baiano, que participou do cortejo até o Palácio Rio Branco, na Praça Municipal, e seguiu no tradicional “tapete branco da paz” pelas ruas do centro da capital baiana.

Jerônimo participou, também, do ritual do Padê de Exu, cerimônia religiosa do candomblé, realizada no Largo do Pelourinho, com o objetivo de abrir os caminhos para o desfile dos associados dos Filhos de Gandhy. O Governo do Estado, através do Programa Ouro Negro, concede incentivo financeiro à entidade, a mais antiga a ser contemplada.

Com o maior investimento da história, o Carnaval Ouro Negro deste ano ampliou a concessão de recursos, saltando de R$ 8 milhões, em 2023, para R$ 14,7 milhões, praticamente o dobro na comparação com o ano passado. Além dos blocos de afoxés, o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-BA), incentiva os desfiles no carnaval de entidades de matrizes africanas como blocos afro, de samba, reggae e blocos de índio. 

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