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Ex-diretor da PRF é preso em operação sobre blitzes nas eleições

O chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques foi exonerado nesta terça-feira (20). Ele é réu por improbidade administrativa,

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (9), durante a operação Constituição Cidadã, que apura o suposto uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral relativo ao segundo turno das Eleições Presidenciais de 2022.

Em outubro de 2022, integrantes da PRF teriam direcionado recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores no dia, através de blitzes. Segundo a PF, os crimes teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano e foi intensificado no Nordeste, que possui maior número de eleitores do Partido dos Trabalhadores (PT).

Policiais federais cumprem 10 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. A operação conta com o apoio da Corregedoria Geral da PRF, que determinou ainda a oitiva de 47 policiais rodoviários federais.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro.

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