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EJA Profissionalizante capacitará 2,1 mil alunos da rede municipal

A Prefeitura de Salvador lançou na terça-feira (26), em parceria com o Senai/Cimatec, o projeto EJA Profissionalizante, que visa facilitar o aprendizado escolar e o acesso ao mercado de trabalho para alunos da Educação de Jovens e Adultos da rede municipal de ensino de Salvador.

A cerimônia ocorreu em uma das unidades beneficiadas: a Escola Municipal Santa Bárbara, na Vila Ruy Barbosa, situada na região da Cidade Baixa. Com a participação da Smed e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), o EJA Profissionalizante vai oferecer nove cursos na área de tecnologia pelo Senai/Cimatec, abrangendo 2,1 mil estudantes no total.

Funcionamento

As aulas começam no próximo dia 5 de maio e, além da própria Santa Bárbara, os cursos serão desenvolvidos nas escolas municipais Ulisses Guimarães (Fazenda Grande I), Padre Norberto (Alto do Cabrito), Teodoro Sampaio (Santa Cruz), Barbosa Romeo (São Cristóvão), Dona Arlete Magalhães (Castelo Branco), Hildete Lomanto (Garcia), Hildete Bahia (Pernambués), Senador ACM (Acupe de Brotas) e de Paripe.

Neste primeiro momento serão disponibilizados três cursos em um total de 200 h, sendo 100h em 2022 e 100h em 2023, para os estudantes do EJA 2-TAP IV. São eles Operador de Microcomputadores, Montador e Reparador de Microcomputadores e Manutenção de Tablets e Smartphones. Os estudantes terão aulas duas vezes por semana no laboratório de informática da escola, no mesmo horário que estudam, e receberão um kit escolar para aprendizado.

De acordo com o secretário municipal da Educação (Smed), Marcelo Oliveira, o objetivo é estimular o processo de escolarização, reduzir a evasão e facilitar o acesso de jovens e adultos ao mercado de trabalho, promovendo a inclusão social e o exercício de cidadania. “A intenção é oferecer esse projeto em mais escolas da rede”, declarou Oliveira.

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O gerente do Senai/Cimatec Dendezeiros, Marcelo Azoubel, informou que as formações oferecidas são áreas que precisam de baixo investimento, caso o aluno queira empreender. “Estes cursos vão possibilitar que os alunos saiam daqui capacitados e possam se empregar ou até mesmo ter um negócio próprio. Eles vão ter condições de reparar um tablet, smartphone ou computador e vão sair daqui muito mais preparados para o mercado de trabalho”, afirmou.

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