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Donald Trump concede perdão a Steve Bannon e mais 142 aliados

Em um de seus últimos atos no cargo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu clemência a aliados nesta quarta-feira (20). A lista inclui Steve Bannon, seu ex-estrategista-chefe, e Elliott Broidy, um dos principais arrecadadores de fundos do presidente na campanha presidencial de 2016. Com a medida, Trump mantém o padrão de usar seu poder para recompensar os aliados que têm laços íntimos com ele.

A última rodada de indultos e comutações – 143 no total – se junta a outras dezenas feitas no mês passado, quando Trump perdoou aliados como Paul Manafort e Roger Stone, e quatro guardas da Blackwater condenados por ligação com a morte de civis iraquianos.

A ação de Trump, horas antes de sua saída da Casa Branca, mostra quantos de seus aliados e apoiadores estiveram envolvidos em casos de corrupção e em outros problemas jurídicos ao longo de sua presidência, e destacou novamente a disposição do presidente em usar seu poder para ajudá-los.

A decisão de conceder clemência a um número relevante de pessoas envolvidas em casos de corrupção de alto nível também representou um ataque final de Trump ao sistema de justiça criminal, a quem o presidente acusa de promover uma perseguição injusta a ele e seus aliados.

O perdão presidencial acontece enquanto o Senado se prepara para julgar segundo processo de impeachment aprovado contra Trump na Câmara – acusando-o de ter incitado a invasão ao Capitólio neste mês – e pode ser outro fator a influenciar a adesão de republicanos à condenação do presidente.

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