As esperanças de Novak Djokovic de jogar no Aberto dos EUA sofreram outro golpe depois que o torneio disse que respeitaria as regras do governo dos Estados Unidos sobre a vacina Covid-19.
Os EUA exigem que os não-cidadãos sejam totalmente vacinados contra o coronavírus para entrar no país, o que significa que Djokovic, que deixou repetidamente claro que não tomará a vacina, não poderá entrar.
O campeão de Wimbledon, que também foi proibido de jogar no Aberto da Austrália devido à sua postura anti-vacinação, disse após seu sucesso em Londres que estava “com esperança de boas notícias dos EUA”.
O jogador de 35 anos – tricampeão em Flushing Meadows – foi incluído na lista de inscritos para o último Grand Slam do ano na quarta-feira (20), mas isso é rotina, e não uma indicação de que ele poderá jogar.
Uma declaração do US Open, que não tem suas próprias regras de vacinação, dizia: “De acordo com o Grand Slam Rule Book, todos os jogadores elegíveis são automaticamente inscritos nos campos de sorteio principal de simples masculino e feminino com base na classificação 42 dias antes da primeira segunda-feira do evento. O US Open não tem um mandato de vacinação para os jogadores, mas respeitará a posição do governo dos EUA em relação às viagens ao país para cidadãos não-americanos não vacinados”.
Embora seja altamente improvável que Djokovic esteja em Nova York, outro ex-campeão estará, depois que Serena Williams foi nomeada na lista de inscritos. Williams, seis vezes vencedora do US Open, sinalizou sua intenção de disputar seu Grand Slam em casa depois de se inscrever para jogar a maior parte do swing em quadra dura dos EUA, incluindo eventos em Toronto e Cincinnati.
Kyle Edmund, da Grã-Bretanha, também deve entrar em seu primeiro evento de simples em um Grand Slam em dois anos. A carreira do jogador de 27 anos foi prejudicada por uma lesão no joelho, mas ele voltou em Wimbledon, jogando nas duplas mistas. Devido ao seu ranking protegido de 48, com saúde pendente, ele será incluído no sorteio principal.