O descarte inadequado de óleo vegetal pode poluir as águas, o solo e entupir o esgotamento sanitário, diante disso a Prefeitura de Salvador já colocou em vigor a lei do Selo Ecologicamente Correto, certificação concedida aos bares, restaurantes, hotéis e demais estabelecimentos comerciais que fazem a destinação adequada do produto na cidade.
A nova lei busca incentivar o descarte correto do óleo de cozinha, uma substância danosa ao meio ambiente. O selo terá validade de dois anos, podendo ser renovado a qualquer momento, mediante nova avaliação e vistoria feita pelos órgãos competentes.
A Secretaria da Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) pretende fazer um mapeamento dos estabelecimentos comerciais de Salvador, verificando como é feito o descarte. Além disso, algumas reuniões serão feitas com outros órgãos da Prefeitura, a exemplo das pastas de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), Fazenda (Sefaz) e Saúde (SMS) para definir como ocorrerão as vistorias.
“O selo simboliza a importância do descarte correto do óleo vegetal na cidade. Esse descarte correto é fundamental, pois estamos falando de um material que gera impactos à natureza. […] O descarte correto também se aplica ao azeite de dendê, por isso pensamos em iniciativas para a coleta junto às baianas de acarajé”, conta o titular da Secis, João Resch.
Na capital baiana, três cooperativas recebem o óleo vegetal para a reciclagem e algumas vão buscar o material em alguns casos. As cooperativas que fazem a coleta são a Camapet, situada na Rua Santos Titara, Nº 22 – Massaranduba; a Conore, na Avenida Nova República, Nº 14 – Santa Cruz; e a Coopcicla, na Rua Cônego Pereira, s/n, Galpão 01 – Sete Portas.