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Ricardo Barros é ouvido na CPI da Pandemia nesta quinta (12)

a quebra de sigilo fiscal do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara e do advogado Frederico Wassef,

A CPI da Pandemia ouve nesta quinta-feira (12) o líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). Barros foi mencionado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) em depoimento à CPI, no qual denunciou um esquema de corrupção nas negociações no Ministério da Saúde para a compra da vacina indiana Covaxin.

Aos senadores, Miranda disse que o presidente Bolsonaro tinha a desconfiança da atuação do deputado em torno das pressões no Ministério da Saúde em favor da vacina da empresa indiana Bharat Biotech.

Senadores também buscarão esclarecer a relação de Barros com Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, que teria intermediado a venda de vacinas da Covaxin para o Ministério da Saúde. Maximiano é sócio de outra empresa, a Global Gestão em Saúde, que intermediou contrato suspeito com o Ministério, quando Barros chefiava a pasta. O atual líder do governo Bolsonaro na Câmara foi ministro entre 2016 e 2018, durante o governo Michel Temer.

Sugerida pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a oitiva estava prevista para ocorrer antes do recesso parlamentar, mas foi adiada, o que levou Ricardo Barros a ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido para determinar que a CPI tomasse seu depoimento ainda em julho. O ministro Ricardo Lewandowski indeferiu o pedido, mas garantiu ao deputado acesso aos documentos reunidos pela CPI que o envolvam.

Parte desses documentos foi obtida por meio da transferência dos sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático do deputado Ricardo Barros (PP-PR), aprovada pela CPI.

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Fonte: Agência Senado
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