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CPI aprova quebra de sigilos de Pazuello, Carlos Wizard e Ernesto Araújo

A CPI da Pandemia aprovou nesta quinta-feira (10) a quebra de sigilos telefônico e telemático dos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e

A CPI da Pandemia aprovou nesta quinta-feira (10) a quebra de sigilos telefônico e telemático dos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Internacionais), além do empresário Carlos Wizard.

O objetivo é acelerar as investigações para verificar se houve algum erro ou irregularidade por parte do Executivo federal na condução das ações de enfrentamento à crise sanitária.

Pazuello é um dos principais alvos da CPI por ter sido o ministro da Saúde durante as fases mais agudas da pandemia. Ernesto Araújo, era chefe do Itamaraty e ficou marcado pelas provocações à China, país estratégico na exportação de insumos para produção de vacinas. Wizard passou um breve período em função de aconselhamento ao ex-ministro Pazuello e defendeu “tratamento precoce” e era contra ao lockdown.

De acordo com senadores da oposição e da ala independente o empresário pode ter feito parte do que tem sido chamado “gabinete paralelo” —estruturava sem vínculo oficial com o poder público que municiava o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com informações sobre vacinas, uso de cloroquina e medicamentos sem eficácia no tratamento da covid, entre outros.

Foram quebrados os sigilos telefônico e telemático de:

Mayra Pinheiro; Filipe G. Martins; Nise Yamaguchi; Francieli Fontana Fantinato; Antônio Elcio Franco Filho; Zoser Hardman; Túlio Silveira; Paolo Zanotto; Hélio Angotti Neto; Francisco Ferreira Filho; Francisco Emerson Maximiano; Flávio Werneck; Camile Giaretta Sachetti; Arnaldo Correia de Medeiros; Alexandre Figueiredo Costa e Silva Marques.

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Também foram aprovados a quebra de sigilo da Associação Dignidade Médica de Pernambuco e das empresas PPR, Calya/Y2 e Artplan. Votaram contrário os senadores Marcos Rogério e Jorginho Mello (PL-SC).

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