A Copa América teve uma média de 11,7 infectados com Covid-19 por dia, ou seja, 140 pessoas envolvidas no torneio testaram positivo nos 12 dias com delegações no Brasil, segundo dados da Conmebol e do Ministério da Saúde. A maior parte dos atingidos foi de prestadores de serviços contratados para o evento. Entre os membros de delegação, houve 42 pessoas infectadas, o que significa em torno de 6% do total.
A Conmebol divulgou os números de testes positivos no início da tarde de segunda-feira (21). Estavam ali dados que incluíam 12 dias inteiros desde a chegada da primeira delegação, a Bolívia, na noite do dia 9 de junho.
Os números mostram que os protocolos sanitários adotados pela Conmebol são insuficientes para que o evento evite infecções. Houve testes constantes de Covid e bolhas feitas e CTs hotéis. Nem sempre respeitadas como se viu no caso de jogadores chilenos que receberam um barbeiro – o caso está da unidade de disciplina da Conmebol e deve resultar em multa.
Do total de infectados, foram 97 prestadores de serviços, 42 membros de delegações, segundo números do Ministério da Saúde, e um empregado do staff da Conmebol. Até agora, seleções como Venezuela e Bolívia tiveram surtos de covid. São 17 atletas no total com testes positivos. Isso levou até a Conmebol a alterar o regulamento da competição e permitir inscrições extras de jogadores.
Entre os prestadores de serviços, houve infectados em todas as sedes: Brasília, Cuiabá, Goiânia e Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde ainda vai verificar quais variantes foram encontradas nos testes para saber se há novas cepas.
A Conmebol fez uma avaliação positiva dos dados. Para isso, baseou-se no fato de ter realizado mais de 15 mil testes. E observou que o percentual de exames positivos foi menor do que 1% e tem caído. A Conmebol informou que não era possível ainda saber quantas pessoas estavam envolvidas em todo o evento, o que permitiria saber qual o percentual de infectados.