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Cooperativas do sul da Bahia crescem no mercado de chocolates especiais

O segmento de chocolates especiais vem crescendo na Bahia desde o início do segundo semestre, apesar dos impactos negativos da pandemia na economia mundial. A Bahia Cacau, fábrica de chocolate da agricultura familiar, localizada no Sul da Bahia, expandiu sua carteira de clientes de forma significativa. A empresa conta com recursos do Projeto Bahia Produtiva, da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia, Josias Gomes, O Governo do Estado tem investido na agregação de valor dos produtos da agricultura familiar. “São diversas cooperativas que estão aumentando a renda dos agricultores cooperados”. As Coopfesba que detém a marca Bahia Cacau e Natucoa são importantes incentivadoras de acesso ao crédito rural através dos projetos que seus técnicos elaboram, além de incentivar a exploração extrativista ecologicamente sustentável na agricultura familiar”, destaca o secretário.

Além de chocolates premium (com variações entre 35% e 70% de teor de cacau), variedades como o chocolate com pimenta, nibs e geléias, a Bahia Cacau lançou o Mel de Cacau, produto de altíssima qualidade e com grande potencial de mercado.

Chocolates Natucoa

Outra marca da agricultura familiar no Sul da Bahia que vem consolidando e ampliando mercados é a Natucoa. A Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia (Coopessba), em Ilhéus detém a marca Natucoa. Além de chocolates de origem e nibs, a Natucoa produz barras de chocolate com licuri (espécie de coquinho nativo) e pasta de cacau com licuri. Além de produtos diferenciados, a cooperativa tem investido na modernização das embalagens e em marketing, principalmente nas redes sociais.

Bahia Produtiva

Para apoiar o sistema produtivo do cacau, o Governo Estado está investindo R$ 30 milhões somente pelo projeto Bahia Produtiva. Os recursos são aplicados em assistência técnica e extensão rural para o melhoramento no manejo da planta e com a aquisição de equipamentos que possibilitam desde a preparação adequada da amêndoa, até o beneficiamento na fábrica. Inclui também iniciativas voltadas para o acesso ao mercado. O projeto é executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à SDR, com cofinanciamento do Banco Mundial.

 

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