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Maioria em consulta é contra prescrição para vacinar crianças

A maioria dos participantes de uma consulta pública sobre a vacinação infantil respondeu ser contrária à exigência de prescrição médica para ter que vacinar crianças contra o coronavírus. A informação foi dada nesta terça-feira (04) pela secretaria-extraordinária de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, durante uma audiência pública sobre a vacinação desta faixa etária.

A audiência, organizada pelo Ministério da Saúde contou com a participação de médicos que já espalharam informações falsas sobre a doença, os remédios e a vacina. O evento não teve a participação de representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Convidada, a agência decidiu não comparecer: “encaminhou um e-mail ao Ministério da Saúde e informou que o parecer da agência é público e que não irá agregar ao debate, por isso, não há representante da Anvisa aqui”, informou a Saúde no início da audiência.

Os três médicos pró-cloroquina são indicações da deputada Bia Kicis (PSL-DF), aliada do presidente Bolsonaro. O grupo também é contrário à exigência do passaporte da vacinação. Em transmissão ao vivo em sua rede social no começo da audiência, Bia Kicis relatou ter convidado os médicos Roberto Zeballos, José Augusto Nasser e Roberta Lacerda, contrários à imunização de crianças, para falar no encontro.

A Anvisa autorizou, no dia 16 de dezembro, a aplicação da vacina da Pfizer para crianças entre 5 e 11 anos. O governo, no entanto, resistiu a iniciar a imunização, alegando que não há urgência.

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Ontem (03), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que as vacinas para crianças deverão chegar a partir da segunda quinzena de janeiro, e os termos sobre a aplicação deverão ser divulgados pelo ministério nesta quarta-feira (5).

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